O Festival Promessas, organizado pela TV Globo e a Prefeitura do Rio de Janeiro, contou com a presença de milhares de fiéis e nem a chuva que caiu na Cidade Maravilhosa afugentou a multidão, que por mais de oito horas, pulou e cantou.
Na abertura, Serginho Groisman anunciou o início das apresentações do evento, que será transformado em um especial de duas horas que será transmitido no próximo Domingo, 18/12. “A música une, conecta, junta”, afirmou Serginho, numa referência ao processo de aproximação e abertura que a emissora vem fazendo em relação aos artistas gospel.
Um dos escolhidos para participar do evento, o cantor Regis Danese repetiu o que, aparentemente, era uma sensação de todos os artistas: “Existia um preconceito com a música gospel, era só cantado em igreja evangélica. ‘Faz um milagre em mim’ invadiu rádios seculares, em 2008. Ela vem durando e o pessoal canta até hoje”, lembrando da canção que foi regravada por diversos artistas, inclusive não cristãos.
Pouco antes de subir ao palco, a cantora Eyshila afirmou, em um chat promovido pelo G1, estar com “com o coração apertadinho”. Ela ressaltou também a importância da mensagem pregada no meio gospel: “A música gospel vem para trazer uma mensagem de paz e de amor. Nós cantamos a bíblia, a palavra de Deus e isso não faz mal a ninguém. Pelo contrário, faz bem”.
Fernanda Brum, outra que participou do chat disse que o público cristão não adere à pirataria, e é isso que dá fôlego para o mercado gospel, atraindo investimentos como o Festival Promessas: “Nosso público é muito fiel, que entende que pirataria é pecado, é crime. Essa nossa pregação é muito clara. O povo não quer comprar o que é ilegal”.
A cantora Damares afirmou em entrevista que o sentimento era muito especial: “Eu fico muito honrada de poder participar, nessa geração, o que está acontecendo neste projeto histórico para a igreja”.
“É a realização de algo maravilhoso para o povo carioca, e para o Brasil inteiro, por que isso vai se espalhar para o Brasil inteiro, e nós temos certeza que vai marcar a história do Brasil de uma maneira, extremamente, profundamente, positiva, vocês vão ver”, afirmou a Pastora Ludmila Ferber.
Fernandinho celebrou a oportunidade, e expressou a expectativa de que aconteçam outras edições do evento: “Muito legal estar com esses meus colegas aqui e outros que não estão hoje, estarão em próximos eventos, pois sei que essa porta, é uma porta aberta para tantos outros eventos como esse, e eu me sinto contente porque sei que Deus vai fazer com que a canção que Ele me deu, chegue aonde eu não possa ir”.
O ex-líder do Ministério Trazendo a Arca, Davi Sacer, que também se apresentou no Festival, frisou a importância da abertura do meio gospel em veículos de comunicação, pois segundo ele, é uma oportunidade de se apresentar esse segmento da sociedade de uma forma mais clara: “Eu acho que é uma compreensão melhor desse nosso meio gospel. Hoje talvez seja uma forma de aproximar brasileiros de brasileiros, brasileiros evangélicos de todos os outros brasileiros”.
A líder da última atração da noite, Ana Paula Valadão garantiu sentir-se fora da realidade: “Tem um Salmo na Bíblia que eu gosto muito, o 126, que fala que quando Deus mudou a nossa sorte, ficamos como quem sonha. E é um sonho isso que está acontecendo, uma conquista da igreja evangélica brasileira, esse espaço, esse respeito”.
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